Por Natalia Gonçalves

No Brasil, o Grupo CCR tem o compromisso de liderar a agenda ESG no setor de infraestrutura de mobilidade. Essa é uma afirmação de Renata Ruggiero, diretora de sustentabilidade, inovação e responsabilidade social da companhia. Recentemente, as ações sustentáveis do grupo foram reconhecidas em Mudanças Climáticas no ciclo 2023 do CDP, onde conseguiram a elevação da nota de B para -A.

“A evolução da nossa nota no CDP evidencia os nossos esforços em gerenciar, com responsabilidade socioambiental, as nossas concessões em rodovias, mobilidade urbana e aeroportos", afirma Ruggiero. O CDP é uma organização global, sem fins lucrativos, que incentiva investidores, empresas e cidades a adotarem ações sustentáveis, ao mensurar e compreender o impacto ambiental das operações.

Qual foi a estratégia sustentável do Grupo CCR?

Há mais de uma década, o grupo CCR avança nas iniciativas sustentáveis. Em outubro de 2023, pela Science Based Targets Iniative (SBTi), a organização conseguiu aprovar as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Desta forma, foi a primeira empresa do setor de infraestrutura no país a firmar o compromisso. Além disso, no mesmo ano, ela recebeu o Selo Ouro pelo 10º ano consecutivo no Programa Brasileiro do GHG Protocol.

Com o lançamento da Taskforce CCR COP 30, a organização se preparou para a 30ª edição da Conferência das Partes (COP) sobre Mudanças Climáticas, da ONU. O objetivo da iniciativa é acelerar as ações voltadas à mitigação dos efeitos do aquecimento global, à preservação da biodiversidade, à transição para a economia de baixo carbono e ao engajamento dos parceiros do Grupo CCR nesta agenda.

Em 2024, a companhia ingressou, pelo 13º ano consecutivo, no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. Assim, foi listada pela 13ª vez seguida no Índice Carbono Eficiente (ICO2).

Neste sentido, o Grupo CCR assumiu os seguintes compromissos para alcançar até 2025: 
- Abastecer 100% do consumo de energia elétrica nas operações com fontes renováveis; 
- Utilizar biocombustíveis em 100% de na frota leve de veículos; 
- Ter planos de resiliência climática para 100% dos ativos.

Transição para a economia de baixo carbono e FM

Atualmente, a economia de baixo carbono é um ponto importante para tornar as empresas mais competitivas, tanto no mercado nacional quanto internacional. Segundo o especialista em Facility Management, Ricardo Teixeira, para os profissionais da área de FM ganharem força estratégica dentro das empresas, é fundamental considerar as ações de sustentabilidade. Os acionistas, como ele destaca, querem ver a otimização de recursos ou a melhoria em desempenho.

Hoje em dia, para Teixeira, o critério ESG está ganhando força nas contratações como critério de seleção. "A sustentabilidade está em foco. Então, tudo o que tem em torno da parte de sustentabilidade, toda a parte de controle, toda a parte de ISO - que é necessário para a implementação de controle elétrico, assim como, tudo o que você puder fazer para reduzir o consumo de plástico, água e eletricidade, é importante”, destaca.

Desta forma, a estratégia para a implementação da economia de baixo carbono é baseada em transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal. Com o aumento da valorização de ESG dentro das empresas, se manter atualizado sobre as novidades e tendências do mercado corporativo é fundamental, por isso o 19º Congresso InfraFM conta com um módulo específico para discutir o tema.

Com cases do Assai e da INEER, Thales Carvalho Russo Neves e Valdez Lopez abordarão a importância de desenvolver e implementar um programa de gestão de energia eficaz, desde a seleção de tecnologias verdes até a colaboração de stakeholders. Quer saber mais sobre o assunto? Confira a programação do evento aqui.