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Inteligência Viva: um passo além da IA

Discussão sobre o que virá após a inteligência artificial já está acontecendo

Por Mateus Murozaki

Inteligência Viva: um passo além da IA

Foto: Canva.com/Jirsak

Aconteceu recentemente o South by Southwest (SXSW), tradicional evento texano que reúne grandes nomes do campo de tecnologia para discussões de alto nível sobre o futuro das inovações nos atingem no dia-a-dia. Dentro destas, um conceito interessante surgiu: o de Inteligência Viva (Living Intelligence).

Apresentada pela futurista Amy Webb, CEO e Founder do Future Today Strategy Group, essa tendência tem o potencial de revolucionar a forma como empresas gerenciam espaços, recursos e experiências. Combinando Inteligência Artificial avançada, biotecnologia e sensores de alta precisão, a LI permite que sistemas aprendam, se adaptem e evoluam de forma autônoma, criando ambientes mais inteligentes e responsivos.

Diferente das Ias comuns, a LI teria o potencial de tomar decisões sem intervenções humanas através de análises e integrações com tecnologias sensoriais, apresentando uma capacidade de adaptação contínua e de evolução através de novas experiências e contextos.

Dentro dessa discussão, Webb alertou para riscos como falta de regulamentação, uso político de tecnologias e substituição de funções humanas por robôs em sua palestra. Também enfatizou a necessidade de debates urgentes entre governos, empresas e sociedade para garantir um futuro equilibrado.

A evolução tecnológica no FM

Com essa evolução, o Facilities Management pode contar com soluções ainda mais eficazes para otimizar operações, reduzir desperdícios e elevar a segurança. A exemplo, um edifício que ajusta automaticamente a climatização conforme a ocupação dos espaços. Em termos de segurança, sistemas de vigilância que identificam ameaças sem precisar de monitoramento humano constante de maneira mais precisa e instantânea do que os que utilizam IA, por exemplo.

A tecnologia abre portas para uma gestão predial mais inteligente, com sensores capazes de identificar padrões e prevenir falhas antes que elas aconteçam. Isso significa menos interrupções, maior eficiência operacional e, claro, economia significativa para as empresas. Além disso, o uso de dados biológicos e ambientais permite uma abordagem mais sustentável, otimizando o consumo de água e energia de maneira automática.

Outro ponto de destaque é a melhoria da experiência do usuário. A LI possibilita a personalização dos espaços conforme as preferências individuais, ajustando iluminação, temperatura e até mesmo os níveis de ruído para proporcionar mais conforto e bem-estar. Com a capacidade de interpretar sinais em tempo real, a tecnologia também pode atuar na saúde ocupacional, garantindo ambientes mais saudáveis e produtivos.

Apesar de todo o seu potencial, a chegada da Inteligência Viva também levanta questões importantes. Como garantir a segurança dos dados coletados? De que forma a substituição de tarefas humanas por sistemas autônomos pode impactar o mercado de trabalho? É fundamental que empresas, governos e a sociedade como um todo discutam esses desafios para garantir um futuro equilibrado entre inovação e responsabilidade.

Uma vez que estejamos no ponto em que a Inteligência Viva esteja pronta uso coletivo, não há dúvidas de que o mercado passará por outra revolução de maneira profunda. Com tantas mudanças, é essencial estar atualizado com as tendências das grandes empresas. Para isso, participe do 20º Congresso InfraFM, maior evento de Facilities, Property e Workplace Management da América Latina, com uma grade expansiva e completa para que você saia do evento completamente pronto para revolucionar sua operação.

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