O fim das horas extras não autorizadas?

Como evitar a desorganização na hora de fazer controle da jornada de trabalho dos colaboradores.

Por Mateus Murozaki

O fim das horas extras não autorizadas?

Foto: Canva.com/Elnur

Quando o assunto é a jornada de trabalho dos colaboradores, poucos temas são mais sensíveis do que o banco de horas e as horas extras. Partem, claro, de um princípio simples: se uma pessoa trabalha um período além do padrão, ela espera ser recompensada, seja na forma de dinheiro ou guardando esse tempo para ser descontado em outra ocasião.

Apesar disso, esse conceito é um dos que mais causam conflitos entre empresa e colaborador, ao ponto em que foi a segunda maior causa registrada de ações trabalhistas em 2022, com 18% dos casos sendo relacionados à "jornada de trabalho".

O que isso aponta é um fato simples: muitas empresas passam por dificuldades na hora de se adequar às regras de compliance, o que acarreta prejuízos severos a longo prazo. Claro que nenhuma delas quer ser alvo de uma ação trabalhista e, por conta disso, há cuidados que devem ser levados em consideração e pontos de interesse que devem ser sempre considerados ao lidar com jornadas de trabalho flexíveis.

Conhecendo a rotina dos colaboradores

Se um colaborador está trabalhando além do seu horário padrão, significa que algo em sua rotina o impede de completar suas tarefas dentro das 8 horas estipuladas. Isso, claro, não se aplica a ocasiões especiais cujo motivo é claro. A partir desse ponto, é importante compreender a causa e, então, buscar resolvê-la para que todo o trabalho possa ser feito dentro do horário combinado.

Conhecer a rotina de seus funcionários pode ser essencial nesses casos, pois ajuda a identificar quais as tarefas que estão atrasando o dia deles e, assim, torna possível procurar soluções mais eficientes. Também é importante que haja uma linha de comunicação direta entre funcionário e empresa para que os eventuais contratempos possam ser alertados.

Essas práticas podem parecer um pouco desnecessárias, mas são essenciais não só para evitar contratempos relativos à jornada de trabalho, como também para garantir uma operação transparente e eficiente.

Controle de horas: como fazer?

Como já apontamos anteriormente, fazer o controle de horas de maneira correta é o ideal para evitar dores de cabeça, incluindo ações trabalhistas, mais à frente. Mas como lidar com esse processo? Diversas empresas estão se digitalizando para cortar os caminhos trabalhosos de registro de pontos, contabilização de horas trabalhadas e assuntos relacionados.

E não se trata apenas de pontos eletrônicos, mas sim de uma infraestrutura conectada que já faz, por exemplo, cálculos de horas ou de valores adicionais a serem pagos. A Nexti, plataforma digital voltada para o RH, conta com uma funcionalidade chamada Time + Plus, que, de acordo com eles, reduziu de maneira drástica as dores de cabeça causadas pela desorganização no controle da jornada de trabalho dos colaboradores.

Para além disso, a plataforma também oferece soluções para melhorar a linha de comunicação entre colaborador e empresa, voltando ao outro ponto importante na parte de controle de trabalho. Caso tenha interesse nos serviços da Nexti, basta enviar um e-mail para [email protected].


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