Por Léa Lobo

Em um dos bairros mais vibrantes da capital paulista, surge um novo marco arquitetônico que vai muito além de um endereço corporativo. Localizado na Rua Joaquim Floriano, número 300, o edifício JF 300, assinado pelo renomado Escritório Sidônio Porto, traz uma leitura atualizada dos conceitos de integração urbana, sustentabilidade e flexibilidade — ingredientes que refletem o futuro do mercado imobiliário corporativo.

Com um terreno desafiador em formato de “L” e voltado para duas ruas, o partido arquitetônico do JF 300 foi moldado para tirar proveito máximo do espaço, sem abrir mão do diálogo com a cidade e o conforto dos usuários. Na face voltada para a Rua Joaquim Floriano, um bloco horizontal abriga uma loja comercial distribuída em três pavimentos. Já na parte alargada do terreno, com frente para a Rua Virgílio Várzea, ergue-se a torre vertical destinada a escritórios, composta por seis lajes comerciais de 750 m² cada, além de um rooftop recreativo com paisagismo assinado pelo próprio escritório.

Segundo o arquiteto Márcio Porto, diretor do escritório responsável, o formato peculiar do terreno foi não só inspiração, mas também um dos maiores desafios durante o estudo de viabilidade. A legislação urbana impôs limites rigorosos, como gabarito de altura e recuos, exigindo criatividade para maximizar o aproveitamento da área sem comprometer a leveza visual. A cereja do bolo? A implantação do volume arquitetônico e as visuais do mesmo, realçadas pelos afastamentos e emolduradas pelo paisagismo.

Bem-estar, flexibilidade, eficiência e integração com o ambiente urbano

Mais do que estética, o JF 300 incorpora práticas sustentáveis que impactam diretamente na operação do edifício. Os vidros reflexivos diminuem a carga térmica, otimizando o consumo de energia para climatização. Jardins sobre lajes e coberturas, piso elevado no térreo para drenagem e reaproveitamento das águas pluviais, brises horizontais e iluminação eficiente são apenas alguns dos recursos adotados. Tudo isso sem abrir mão de conforto e bem-estar.

O design das lajes corporativas garante total liberdade para diferentes perfis de ocupantes. Com instalações sanitárias estrategicamente posicionadas e infraestrutura pensada para layouts personalizáveis, o edifício é ideal para empresas do setor financeiro e de tecnologia, que já despontam entre os primeiros ocupantes.

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No térreo, o pilotis com piso elevado oferece ainda mais versatilidade, podendo ser adaptado para eventos corporativos, ações promocionais ou momentos de convivência.

A operação do JF 300 também foi cuidadosamente planejada para garantir eficiência e racionalização de custos. O sistema de ar-condicionado individualizado, ancoragem para manutenção das fachadas, prumadas otimizadas e acesso facilitado ao bicicletário são algumas das soluções adotadas para reduzir gastos operacionais e proporcionar maior autonomia aos ocupantes.

Os espaços abertos, como o pilotis e o rooftop, oferecem áreas de descompressão e socialização, com iluminação e ventilação naturais. O bicicletário com vestiários e a conexão com a malha cicloviária do bairro complementam a proposta de qualidade de vida e mobilidade sustentável.

Para Márcio Porto, o sucesso do JF 300 já se reflete na aceitação pelo mercado imobiliário. “O projeto é resultado de uma leitura precisa das demandas atuais: bem-estar, flexibilidade, eficiência e integração com o ambiente urbano. Esses são os novos parâmetros para empreendimentos corporativos de alto padrão”, afirma.

Sem dúvida, o JF 300 é mais do que um edifício: é um convite para repensarmos a forma como trabalhamos e convivemos nas grandes cidades.