Free Flow com DNA nacional reduz custos e amplia eficiência no tráfego rodoviário

Empresa com sede em São J. dos Campos é pioneira na tecnologia brasileira implementada no Rodoanel e que futuramente entrará em operação comercial

Free Flow com DNA nacional reduz custos e amplia eficiência no tráfego rodoviário

Foto: Divulgação

A mobilidade nas rodovias brasileiras vive uma era de transformação significativa com a adoção do sistema de pedágio eletrônico Free Flow, também conhecido como fluxo livre, que permite a cobrança automática sem que o veículo precise parar. E uma das empresas de tecnologia que tem se destacado nessa revolução é brasileira. Com sede em São José dos Campos (SP) e com 36 anos de trajetória no setor de sistemas inteligentes de transporte, a COMPSIS é desenvolvedora de uma solução inteiramente nacional para o modelo, baseada em inteligência artificial e que futuramente entrará em operação comercial no Rodoanel Mário Covas.

A tecnologia da empresa voltada ao Free Flow já foi instalada na rodovia em questão e testada por nove meses.

Diferencial

O grande diferencial da solução oferecida pela COMPSIS está no que não se vê. Trata-se da primeira empresa do mercado a desenvolver uma solução de Inteligência Artificial nacional para validação de transações no processo de cobrança de pedágio e que reduz drasticamente as correções que sobem para o Centro de Controle e Operação (CCOs) das concessionárias.

“O modelo é o único do mercado comprovadamente em operação comercial no país há mais de dois anos, o que garante maior maturidade no uso de dados além da eficiência operacional, já que é uma solução pensada para a realidade brasileira” aponta o engenheiro e presidente da COMPSIS, Ailton Queiroga.

Além disso, a tecnologia oferecida pela empresa possui a garantia de precisão na leitura de eixos dos caminhões que passam pela praça de pedágio, o que evita, por exemplo, que o veículo seja lido pelo sistema como uma categoria inferior. Situação que ainda é tida como uma das principais dificuldades pelas empresas que atuam neste mercado, não só nacional, mas também internacional, explica Queiroga.

Segundo ele, o sistema utiliza câmeras especiais e lasers com inteligência embarcada, que identificam placas dianteiras e traseiras, TAGs, número de eixos, cor e modelo do veículo. E os dados são processados por uma camada de inteligência artificial exclusiva da empresa que é capaz de validar informações, corrigir inconsistências e identificar as possíveis fraudes e falhas.

“Ao combinar automação com inteligência de dados, conseguimos oferecer uma redução significativa, digamos até drástica, do OPEX (investimentos em recursos operacionais) das concessionárias, gerando mais precisão e menor necessidade de intervenção manual nas operações”, explica Ailton Queiroga, apontando ainda como vantagem pela escolha do sistema nacional a garantia de mais agilidade a serviços como suportes de TI e análises de desempenhos dos sistemas.

Integrado

Detentora de mais de 15 soluções brasileiras para gestão e arrecadação em pedágios, a COMPSIS destaca ainda seu sistema de gestão de pagamentos, SICAT Pay, como diferencial no mercado. Além de se integrar a plataformas como SPT, TOTVS e aplicativos de bancos e órgão reguladores - o que permite ao usuário quitar a tarifa de diversas formas (via PIX, cartão de crédito ou débito, boleto, aplicativos, site, totens de autoatendimento ou estabelecimentos conveniados) -, o modelo realiza o envio automático dos registros de inadimplência nos pedágios aos órgãos reguladores, assim que há o vencimento do prazo de pagamento estipulado diante da passagem dos veículos. Situação que registra e evita possíveis perdas durante as transações, já que, quando o usuário não paga no prazo, é o governo o responsável por ressarcir as concessões.

 A empresa também garante que seus sistemas são capazes de se conectarem com os de outras concessionárias ou regiões do país. “Nossa tecnologia já está preparada para integrar sistemas de diferentes concessionárias e regiões”, completa Queiroga.

Os dados captados pelas soluções da empresa são tratados com rigor em segurança da informação, seguindo as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e utilizando protocolos de criptografia e verificação cruzada entre dispositivos. “Segurança da informação e confiabilidade dos dados são pilares inegociáveis em tudo o que desenvolvemos”, reforça Ailton Queiroga.

Trajetória e futuro

Soluções com DNA nacional, mas que são resultado de décadas de investimento em inovação e da experiência adquirida também em projetos internacionais.

Afinal, quando o Free Flow ainda não era nem sonho no Brasil, em meados dos anos 2000, a COMPSIS já participava da implantação de uma pista com o modelo em Sydney, na Austrália, em parceria com gigantes como a Siemens e a Philips.

De lá para cá, a tecnologia evoluiu e, hoje, o modelo Multi-Lane Free Flow (MLFF), em que a cobrança do pedágio é feita por um único sistema em todas as faixas da via, permite aos usuários um tráfego ainda mais livre.

Outra solução nacional de destaque é o EagleVision, presente no sistema de monitoramento inteligente por vídeo, que utiliza câmeras já instaladas para detectar situações diversas da rodovia. Além de do monitoramento de filas, incidentes e classificação e categorização de veículos, o modelo monitora até volumes, velocidades e comportamento do trecho em tempo real, focando na manutenção e análise preditiva de tráfego. 

“Em um momento em que o país acelera a modernização da sua infraestrutura rodoviária, a empresa aposta em soluções digitais, automatizadas, tecnologia de ponta, inteligência artificial e visão estratégica, projetando um cenário mais fluido, econômico e inteligente nas rodovias brasileiras. Nossa principal proposta é liderar essa transformação digital do sistema de arrecadação e gestão de rodovias por imagem no Brasil, com soluções que não só otimizem e ajudem no controle, mas que reduzam significativamente os custos operacionais, de manutenção e ainda proporcionem mais eficiência para o usuário final”, finaliza o presidente da COMPSIS.


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