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Google exige retorno ao escritório três vezes por semana

Nos Estados Unidos, gigante da tecnologia adota postura mais rígida e ameaça demitir quem não voltar ao modelo híbrido, segundo a CNBC

Por Redação

Google exige retorno ao escritório três vezes por semana



Cinco anos após o início da pandemia, o Google mudou o tom: funcionários em trabalho remoto estão sendo pressionados a voltar ao escritório. Caso contrário, podem perder seus empregos. Algumas equipes já comunicaram que quem não aderir ao modelo híbrido corre risco de corte. Muitos desses profissionais tinham autorização prévia para atuar 100% a distância, segundo informações obtidas pela CNBC.

A medida acontece num momento em que várias empresas, especialmente de tecnologia, estão apertando o cerco ao home office. O setor, que foi rápido em adotar a flexibilidade em 2020, agora tenta equilibrar os custos operacionais com investimentos pesados em inteligência artificial — e o retorno parcial aos escritórios virou parte dessa equação.

O Google chegou a oferecer planos de desligamento voluntário para funcionários nos EUA. Para alguns que trabalham remotamente, essa era a única alternativa caso não topassem retornar presencialmente pelo menos três vezes por semana.

A justificativa? Ganhos em produtividade. Sergey Brin, cofundador da empresa, chegou a dizer que a “zona ideal” seria uma carga semanal de 60 horas no escritório. A fala foi feita em fevereiro, em um encontro com a equipe de IA, quando reforçou que a empresa precisava “acelerar” para acompanhar a concorrência, de acordo com um memorando obtido pela CNBC.

O movimento de retorno ao escritório não é uma diretriz global, mas decisões tomadas por áreas específicas. “A colaboração presencial é fundamental para resolver problemas complexos e inovar”, afirmou Courtenay Mencini, porta-voz do Google, em nota à CNBC. Equipes estão pedindo que quem mora perto de um escritório passe a atuar em modelo híbrido.

Na prática, isso significa que, em áreas como Recursos Humanos — ou People Operations, como a empresa chama —, quem vive num raio de até 80 km de um escritório terá que voltar. Caso contrário, o cargo será encerrado. Já os profissionais que moram mais longe podem manter o remoto, mas só poderão disputar novas posições se aceitarem o modelo híbrido.

Em paralelo, houve reestruturações em várias frentes. A área que inclui Android, Chrome e dispositivos como Nest e Fitbit passou por cortes em mais de 20 equipes. Apesar da associação entre home office e desligamentos, o Google afirma que o modelo remoto não foi o fator principal.

Desde que a unidade de Android foi integrada ao time de hardware, a liderança tem buscado mais agilidade. Isso incluiu redução de quadro, pacotes de saída voluntária e até realocações geográficas — com incentivo financeiro para quem topar se mudar e ficar mais perto de um escritório.

Descubra como a Dow transformou menos espaço em mais inovação — na visita técnica do 20º Congresso InfraFM

Enquanto o Google adota uma postura mais rígida nos Estados Unidos, exigindo retorno ao escritório sob risco de demissão, outras empresas seguem um caminho oposto. É o caso da Dow Brasil, que apostou na redução do espaço físico e na valorização do modelo híbrido

Durante a visita técnica do 20º Congresso InfraFM, conheça de perto como a Dow reduziu seu escritório à metade e, mesmo assim, criou um ambiente que reforça inovação, bem-estar, inclusão e sustentabilidade. Os participantes terão a oportunidade de conhecer de perto essa estrutura em uma visita técnica exclusiva (com vagas limitadas e disponível apenas para inscrições full). 

Essa é a sua chance de ver como o espaço de trabalho pode ser pensado como estratégia de cultura e não apenas de controle.

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