O que é mais importante na relação entre cliente e contratante?

Construtora referência no setor de healthcare comenta como consegue manter clientes por décadas.

Por Mateus Murozaki

O que é mais importante na relação cliente e contratante?

Foto: Divulgação

Consistência e confiança começam com as mesmas letras porque, de certa forma, a segunda leva à primeira. Não importa o quão eficiente seja uma equipe de operação e uma empresa, sem laços estreitos com os próprios colaboradores e com clientes e fornecedores, não há como manter uma qualidade de entrega alta sempre. O contrário também é verdade: uma boa relação de trabalho depende de uma boa execução por ambas as partes. Conforme as expectativas são atendidas, ou até mesmo superadas, a relação se fortalece e pode durar infinitamente.

A PKT Engenharia é um bom exemplo disso, visto que, de acordo com a gerente de contratos Amarilis Leme, esse é o mote que os guia. Alguns dos fornecedores estão com eles desde o início, há mais de 20 anos, de acordo com o profissional. Descritos por ela como "uma empresa que entra dentro dos clientes e faz mais do que uma obra só", a PKT tem parcerias com alguns dos maiores nomes do mercado de healthcare, como a Beneficência Portuguesa, Dasa, A.C. Camargo, entre vários outros.

Apesar de também fazerem obras nos ramos residencial e empresarial, 90% dos trabalhos da construtora são hospitalares. "Normalmente os profissionais continuam nessa área, então eles saem de um hospital e vão para outro. Por conta desse nosso lema de criar a confiança, consequentemente esses parceiros nossos foram levando a gente e hoje a demanda acabou sendo muito grande na área", explica a gerente.

Além disso, outra vantagem descrita por Leme é a constância nas atualizações de tecnologias dentro da área. Isso faz com que os clientes estejam sempre buscando renovar seus prédios, criando assim um ritmo constante e estável de trabalho para a construtora.

Compromisso de cima para baixo

Uma gestão firme e sempre em prol do cliente é uma das razões pelas quais a empresa conseguiu se destacar e construir um modelo de negócios baseado na proximidade com os clientes. Sobre isso, a gerente comenta: "Como topo, nós temos dois sócios, que são o Marcelo Silvestrini e o Jose Roberto Ary. Eles são pessoas muito presentes na obra, esse é um grande diferencial. A gente até brinca que, se quiser encontrar os donos, não marque no escritório porque é onde eles não ficam. Tem essa presença muito atuante, muito junto do cliente, para sentir a necessidade, a expectativa estar sendo atendida".

Ela menciona também a prioridade nas obras, que é entregar o que foi pedido, independentemente de custos ou pequenos sacrifícios que devem ser feitos ao longo do caminho. De acordo com a profissional, caso ocorram erros, eles assumem o prejuízo, mas vão até o final, pois estão sempre pensando no resultado final: um cliente satisfeito que se sinta confortável em contratar a construtora novamente, e não no linha a linha.

Leme ainda menciona um caso interessante em que a gestão fez toda a diferença: um cliente havia contratado outra empresa para uma obra, mas, devido a problemas, decidiram encerrar o contrato. A PKT deu continuidade ao projeto e conseguiu concluí-lo com o mesmo orçamento e fornecedores já definidos anteriormente. "Nesse momento ficou muito claro a diferença de uma boa gestão, já que as ferramentas eram as mesmas. Foi uma obra que talvez não tenha sido um destaque de complexidade, mas mostra como nós temos um grande diferencial", afirma.


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