Por Léa Lobo

​À medida que o Rio Grande do Sul está enfrentando uma das piores catástrofes climáticas de sua história, com um total de mais de 70 mortes confirmadas e devastação generalizada, a atuação de Facility Managers torna-se crucial para a gestão de crises e a minimização de danos. As tempestades intensas e incessantes provocaram deslizamentos e inundações, impactando diretamente mais de 71 mil pessoas e obrigando cerca de 14,8 mil a deixarem suas casas. Além disso muitos prédios de trabalho foram danificados, incluindo hospitais e escolas.

O governador Eduardo Leite expressou sua preocupação, indicando que os números podem aumentar à medida que o acesso a certas localidades se torne possível. Diante deste cenário, o governo federal reconheceu estado de calamidade pública, uma situação que exige uma resposta coordenada e eficiente.

Durante eventos como este, Facility Managers têm responsabilidades vitais, que incluem desde a inspeção imediata das instalações para identificar danos e áreas de risco potencial; implementação de medidas urgentes como evacuações e isolamento das zonas mais afetadas; articulação com Defesa Civil, bombeiros e polícia para otimizar as operações de resgate; organização de abrigos temporários, distribuição de alimentos, água, roupas e suporte médico; utilização eficaz dos recursos disponíveis, assegurando a sustentação das operações de emergência a exemplo de combustível para transporte de alimentos e pacientes; manutenção de uma comunicação clara com todos os envolvidos, oferecendo informações e orientações atualizadas; reparação para diversos cenários, assegurando que a equipe esteja pronta para qualquer desenvolvimento.

Passado o momento mais desafiado, é necessário esforços para a recuperação pós-tragédia, que incluem a coordenação dos esforços de reconstrução e implementação de medidas preventivas para futuros incidentes. Com um planejamento adequado, a eficácia das ações coordenadas pelo Facility Manager não só pode salvar vidas como também estabilizar a situação até que a ajuda adicional possa chegar.

Por fim, à medida que o Rio Grande do Sul avança na sua luta contra o tempo e contra os efeitos adversos do clima, a figura do Facility Manager prova ser um pilar na gestão da crise, demonstrando a importância de uma liderança informada e proativa em tempos de necessidade urgente.

Confira a cartilha elaborada pela Secretaria de Vigilância em Saúde sobre como agir em caso de enchentes aqui.