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Infraestrutura de TI no modelo híbrido de trabalho

Mais da metade dos brasileiros preferem o modelo híbrido ao 100% presencial, segundo Datafolha. Será que a infraestrutura de TI das empresas está preparada para atender a essa nova forma de trabalhar?

Questões de TI no modelo híbrido de trabalho

Imagem: depositphotos.com / alexeys


Por Pedro Al Shara 

Já se tornou clichê dizer como o formato 100% presencial, no escritório, nunca mais será o mesmo. O home office, sem dúvidas ganhou muitos adeptos desde o início da pandemia e, em pouco tempo, fez com que boa parte das empresas se adaptassem para seguir uma nova tendência: o modelo híbrido. No entanto, sem planejamento ou infraestrutura, esse formato pode gerar ruídos na comunicação interna e comprometer o bom funcionamento do trabalho.  

Para se ter uma noção do sucesso do modelo híbrido, em suas previsões do Futuro do Trabalho para 2023, a International Data Corporation (IDC), empresa líder em inteligência de mercado, apontou esse formato como "um dos pilares para nosso futuro cenário global de trabalho". As transformações no ambiente corporativo, como a adoção de novas tecnologias e novas práticas, serão impulsionadas pelo trabalho híbrido, de acordo Amy Loomis, vice-presidente de pesquisa da IDC.  

Quando olhamos para o Brasil, esse modelo também tem conquistado seu espaço. Uma pesquisa do Datafolha, que realizou 2.026 entrevistas em todo o país em dezembro, mostra que se pudessem optar por uma forma de trabalho, 24% dos brasileiros escolheriam o modelo remoto, trabalhando em casa. Já 28% preferem o sistema híbrido, trabalhando tanto em casa quanto na empresa. As escolhas por esses formatos, somadas, representam 52% das respostas.  

Mas fica a pergunta: será que a infraestrutura de TI das empresas está preparada para atender a essa nova forma de trabalhar? A resposta é: a maioria não.  

Nos últimos meses, muitos gestores se preocuparam em viabilizar o trabalho em casa com urgência, mas não pensaram em preparar suas infraestruturas para atender ao modelo híbrido de trabalho. Sendo assim, faltou definir quais serão as soluções de colaboração e comunicação, que serão empregadas na rotina do negócio a partir de agora para garantir a comunicação e o engajamento entre os times, divididos parte em casa e parte no escritório. 

Nesse sentindo, foi fundamental investir em soluções de tecnologia que não só permitam o acesso remoto, mas garantam performance, facilidade de uso, monitoramento, segurança e conforto. Por isso, oficializar ferramentas de versões corporativas ou públicas para uso dos funcionários também é uma boa opção, pois ajuda a manter o controle sobre o compartilhamento de dados, uma vez que o ambiente pode ser monitorado pelos times de TI.  

Além de equipamentos básicos, como celulares, notebooks de última geração, Wi-Fi de alta capacidade, VPN, entre outros, as soluções de proteção de energia devem ser levadas em consideração para proteger os devices contra blecautes ocasionais ou apagões causados pelas quedas na rede elétrica. Os picos de energia podem interromper o fornecimento de serviços essenciais para o bom funcionamento do trabalho híbrido, como internet e energia elétrica.  

Não tenho dúvidas de que o trabalho híbrido será um processo de construção. Como em qualquer processo de mudança, nesta nova fase, será necessário repensar processos e experiências, assim como,  rotinas e soluções tecnológicas que facilitem a adaptação de todos a esse novo modelo. Da mesma maneira que nos adaptamos rapidamente ao trabalho remoto, logo as organizações encontrarão um caminho de fazer com que o modelo híbrido funcione 100%.   




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