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Facilities e Covid-19

A responsabilidade frente ao retorno seguro e aos desafios da biossegurança

​Com a pandemia da Covid-19 o mundo mudou e tudo nele está mudando, se adequando e se reestruturando. As pessoas mudaram, os processos mudaram. Nós mudamos e as exigências da vida também mudaram. Nessa mudança, a visão da segurança ambiental e da preocupação com os riscos biológicos ou, mais especificamente, com a contaminação ganharam total destaque.

Nessa mudança surge mais uma competência essencial do facility management: a biossegurança

O Facility Management (FM) é uma profissão que abrange várias disciplinas para garantir funcionalidade, conforto, eficiência e segurança do ambiente, integrando pessoas, local, processos e tecnologia. É uma profissão organizacional multidisciplinar. Uma gestão integrada que permeia gestão da qualidade, da tecnologia, de recursos humanos, de comunicações, de operações, de manutenção, de projetos, de funcionabilidade, de liderança e de, acima de tudo, segurança.

O conceito e a magnitude da palavra SEGURANÇA é fundamental para o FM pois todos os procedimentos, ações, decisões e planejamentos são pautados em segurança.

A segurança é a prevenção ao risco.

A visão holística da segurança compreende: Segurança Ambiental, Patrimonial e Pessoal, acima de tudo Segurança da Gestão.

Agora, no que chamamos de pós COVID-19, a visão da segurança se torna ainda mais presente e necessária a prevenção ao Risco Biológico e o conceito de BIOSSEGURANÇA surge para ficar.

Agora, mais do que nunca, a segurança biológica (biossegurança) faz parte desse arsenal de conhecimentos e permeia cada setor de gestão.

O tema BIOSSEGURANÇA vem ganhando notoriedade e necessidade dentro do ambiente de trabalho, do ambiente coletivo e do ambiente domiciliar. Infraestrutura, segurança, limpeza e recursos humanos são pontos onde a biossegurança se integra.

Os aspectos ligados a biossegurança sempre existiram sendo mais estudados e praticados em algumas áreas e agora, durante e pós COVID19, passam a ter a importância que sempre tiveram mas, só agora está sendo compreendido.

A consciência e o entendimento das pessoas frente às questões de higienização, limpeza, desinfecção no tocante a prevenção dos riscos biológicos  ganham notoriedade e uma necessidade vital.

Com a pandemia, as pessoas passam a lavar mais as mãos, limpar os locais, as superfícies, usar desinfetantes, álcool, tirar sapatos ao entrar em casa e outros procedimentos de higiene.

Esses procedimentos já deveriam ser uma prática diária mas, sempre dizemos que, como bactérias, fungos, vírus não são vistos, também não são lembrados e assim, também não são evitados.

Agora, mesmo sem ver o COVID19, ele é lembrado e prevenido.

Agora a biossegurança ganhou notoriedade e a prevenção do risco biológico é uma realidade.

Cabe ao FM voltar seu olhar de forma objetiva à questão da gestão do risco biológico.

Ressaltamos que o Risco Biológico tem que ser tratado de forma ampla, em todos os segmentos da gestão do profissional.  Essa gestão é resultante de diversos fatores e de conhecimento estritamente técnico. Procedimentos básicos de Higiene e Limpeza se tornam fundamental e ganham grande notoriedade. É o momento da conscientização populacional e da profissionalização do setor. Que material devo usar? Onde? Quando? Como? Por que? Essas são as mais óbvias perguntas. O que é um desinfetante, o que é um sanitizante? Qual, quando, como e onde devo usar? E mais... por que usar?

A reposta é sempre DEPENDE. Dependerá da finalidade da operação e da análise do risco a ser mitigado.

Tudo é gestão.

O profissional de FM deve estabelecer as diretrizes dessa gestão respaldado por profissionais habilitados. Essas diretrizes devem ser divulgadas em todas as áreas, priorizando-se o desenvolvimento dos participantes com treinamentos, divulgação das informações além da adoção de procedimentos de boas práticas de biossegurança para profissionais, clientes, meio ambiente e de todos os envolvidos na cadeia.

Queremos deixar aqui um alerta extremamente importante a todos: analisem as situações de forma mais objetiva, técnica e sem neuras porque na ânsia de limpar e higienizar  espaços, objetos e mesmo na higienização pessoal, acidentes pessoais e patrimoniais estão sendo observados. A utilização de produtos químicos agressivos (ácidos, água sanitária, removedores de tinta etc.) ou abrasivos (lixa, palha de aço, esponjas ásperas etc.) devem ser feitas, apenas, mediante orientação técnica de pessoas habilitadas e de fontes científicas confiáveis.

Bissegurança - Mais uma realidade para o profissional FM. Mais uma competência a ser gerenciada!

Dra. Célia Wada, membro da Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (CMQV)

Foto: Divulgação

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