19º Congresso InfraFM
 

Conforto e rentabilidade

Saiba como a ENGIE Brasil Serviços de Energia pretende garantir 15% de economia de energia para o Aracaju Parque Shopping

Por Érica Marcondes


Gustavo Henrique de Melo Moura, Gerente Nacional de Orçamento e Vendas da ENGIE Serviços

Multinacional com operação em mais de 70 países, a Engie é especializada nas atividades de eletricidade, gás natural e serviços. No Brasil desde 1996, a empresa atua em quatro segmentos: Serviços de Energia; Geração e Comercialização de Energia; Geração Solar Distribuída; e Soluções Integradas. São 3.000 funcionários e mais de 1.000 clientes, como o Aracaju Parque Shopping, empreendimento com 71.000 m² de área total construída, previsto para entrar em operação em setembro deste ano na capital sergipana.

Para o shopping, a ENGIE Brasil Serviços de Energia tem aplicado todo o seu know-how em eficiência do sistema de ar condicionado. “A partir do projeto inicial já definido, propusemos melhorias em sua concepção para o aumento de sua eficiência energética e também a redução de investimento. Trata-se de um sistema de ar condicionado de 1.800 TR de refrigeração composto por três chillers de 600TR e um tanque de termoacumulação de 2.300m3”, conta Gustavo Henrique de Melo Moura, Gerente Nacional de Orçamento e Vendas da ENGIE Serviços. Ao todo, estamos falando de R$ 300 mil de economia de investimentos e redução do consumo de energia elétrica da ordem de 15%.

Para alcançar essas metas, o projeto está sendo efetuado através de uma solução BOT (Build, Operate & Tranfer), em que a empresa fica responsável pelo fornecimento e instalação dos equipamentos, pelo financiamento destas instalações, operação e manutenção dos sistemas após sua instalação. Um dos diferenciais é a garantia do consumo de energia e água de reposição, permitindo inclusive que o cliente tenha a previsibilidade de gastos, aquém do inicialmente projetado.

“A central de refrigeração do projeto do Aracaju Parque Shopping oferece um nível de robustez em procedimento de eficiência energética que uma central convencional não consegue atingir. Primeiro, pela automação dos procedimentos e regras de operação para garantir a eficiência energética dentro do projeto. Teremos o seqüenciamento de chillers, bombas e torres (partida e parada), de acordo com a demanda térmica real do shopping”, explica Moura.

Na prática, significa que, se o empreendimento está vazio, será possível diminuir, de maneira automática, a produção de frio e consequentemente o consumo de energia elétrica – o que não acontece em uma instalação convencional, em que a operação é realizada manualmente pelo operador e sujeita a falhas operacionais humanas.

A velocidade de rotação dos ventiladores das torres de resfriamento (e o consumo de energia elétrica dos mesmos), por exemplo, será regulada o tempo todo de acordo com a temperatura externa e a umidade ambiente da cidade. Outra estratégia proposta pela empresa é medir e minimizar, periodicamente, o tempo de funcionamento dos equipamentos baseado em procedimentos de eficiência energética. “Desse modo, teremos inteligência e bancos de dados de olho na redução dos custos de manutenção”, completa o Gerente.

Para a concepção do projeto (elaboração e implantação), cinco engenheiros da ENGIE estiveram dedicados. Para a execução da obra de instalação atuam cerca de 50 colaboradores de diversas modalidades (mecânica, elétrica, hidráulica, automação, dutos), enquanto a equipe de manutenção e operação da planta terá quatro profissionais.

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