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Novos caminhos na gestão dos edifícios educacionais

2º Fórum INFRA de FM em Ambientes Educacionais promove reflexões sobre o tema Um olhar exponencial para FM

Por Larissa Gregorutti

Especialistas de renome da área de Facility Management se reuniram para compartilhar experiências que deram certo e lições aprendidas no 2º Fórum INFRA de Facility Management em Ambientes Educacionais, que aconteceu nos dias 23 e 24 de setembro, em São Paulo.

Com o tema “Um olhar exponencial para FM”, o debate promovido pela INFRA abrangeu diversas atividades realizadas por esse profissional, que é responsável por gerir os edifícios de educação de forma que os negócios estejam alinhados à cultura das instituições, rumo a estratégias de transformação digital de forma eficiente e sustentável.

O conteúdo do Fórum trouxe reflexões sobre o papel do Corporate Real Estate no edifício educacional; a tipificação da normalização em serviços de FM; como é ser um campus sustentável, com o case do projeto de eficiência energética na Unicamp; o padrão da alimentação das instituições de ensino; a importância do projeto de segurança eficiente nos ambientes educacionais; como é a gestão de FM no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo (Senac São Paulo); além do BIM aplicado à operação dos edifícios educacionais.

A abertura do evento, que aconteceu no dia 23, foi uma oportunidade de muita troca de experiências durante as cinco visitas técnicas nas empresas YouGreen Cooperativa, Senac São Miguel Paulista, ESPM Tech, Colégio Magno/Mágico de Oz e Colégio Dante Alighieri, que mostrou como elas inovam em sua forma de fazer negócios e utilizam modelos e práticas que trazem impacto positivo na sociedade.

Já no dia 24, o encontro aconteceu no Centro Universitário Senac – Santo Amaro, reunindo profissionais de áreas correlatas de FM, que atuam em instituições de ensino de todo o País.

Agradecemos a todos os congressistas, palestrantes e patrocinadores que fizeram do evento mais um sucesso de público e conteúdo. Fique agora com a retrospectiva completa do 2º Fórum INFRA de FM em Ambientes Educacionais.

VISITAS MONITORADAS - Por Érica Marcondes

Senac São Miguel Paulista

Projeto de autoria do escritório Levisky Arquitetos Estratégia Urbana, a unidade São Miguel Paulista do Senac foi inaugurada em 10 de março de 2018. A unidade, que é a maior do Senac no Estado de São Paulo, possui acesso coberto junto a uma praça central interna, para a qual estão voltados os três edifícios do conjunto. Dessa forma foi possível manter grande parte da vegetação existente. Parte da cobertura do bloco intermediário conta com jardim elevado enquanto o fechamento da escada de segurança dessa edificação recebeu pintura artística em homenagem à marcante presença dos migrantes nordestinos na formação do bairro.

Situada na principal avenida do bairro, o programa da escola foi distribuído pelos blocos, tendo a biblioteca junto à entrada principal, propiciando à comunidade do entorno acesso para pesquisa, estudo e leitura. Essa unidade atende à ABNT NBR 9050 quanto à acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

Com projeto de ecoefiência, o Senac trabalha para manter o máximo de sustentabilidade na unidade com manutenção das árvores nativas do terreno; iluminação natural; materiais construtivos com selo ambiental; lâmpadas ecológicas; fachada ventilada nas faces leste e oeste do bloco principal para melhor desempenho térmico, reduzindo o consumo de energia pelo ar condicionado; captação de energia solar para o uso de água quente etc.

A unidade tem capacidade para atender cinco mil alunos/dia, que correspondem a cinco milhões de hora/ano para 14 cursos distintos. Já a previsão do budget para a área de facilities em 2019 é de R$ 2.654.605,00, que contempla despesas fixas de manutenção; consumo de energia elétrica; água, esgoto e gás encanado; e as despesas variáveis (conservação em geral). O montante do budget corresponde a 8,47% da previsão total de custo de operação do Senac São Miguel Paulista.

Nossos agradecimentos aos anfitriões: Prof. Sérgio Silva, Gestor da Unidade e Prof. Lúcio Roberto do curso de Gastronomia, que nos receberam com um brunch realizado pelos alunos e ao Gerente de Unidade Otávio Renan de Souza. Agradecemos também a Vanessa Coronado; facilities do Senac São Paulo, que em conjunto com o gestor de contratos José Maria da Silva nos proporcionou essa visita técnica educativa.

YouGreen

Outra visita surpreendente para o público da INFRA foi na sede da YouGreen, um dos negócios de impacto brasileiro mais brilhantes em termos de inovação e sustentabilidade, que conquistou lugar entre as dez melhores empresas para o mundo de 2019 pelo Sistema B.

Cooperativa que fornece solução em gestão de resíduos para as empresas, estabeleceu em cinco anos de existência uma operação estruturada em sua nova sede localizada na Zona Norte de São Paulo, onde realizam em mais de mil metros quadrados, a separação de materiais por tipo de destinação (aterro, compostagem, reciclagem etc.).

Entre as suas atuações, a YouGreen gera para o cliente um relatório completo da coleta, avaliando as curvas de geração de resíduos e direcionando ações de correção e melhoria com objetivo de recuperar o maior volume possível para a reciclagem e compostagem, tudo dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Um case de destaque apresentado durante a visita foi do primeiro cliente varejista que contratou a YouGreen para conceder, projetar, gerenciar e implantar um Ponto de Entrega Voluntário (PEV) na sua rede de hipermercado, que foi aberto e desenhado junto com o cooperado.

Em uma das lojas da rede, todo o material coletado passou a ser encaminhado para um container e separado para reciclagem, aterro sanitário e para o processo de compostagem. Essa também é a primeira loja que consegue vender o material direto para o reciclador.

Calculando o ganho de eficiência após implantar todo o processo, inclusive o de compostagem, o investimento inicial de R$ 14 mil no primeiro ano, foi reduzido em pouco tempo para R$ 11 mil, e agora, a loja vai pagar em torno de quatro mil reais por mês.

Por compartilhar esse case e toda a sua expertise em gerenciamento de resíduos, nosso agradecimento especial a Roger Koeppl, Diretor-presidente da Cooperativa YouGreen, e toda sua equipe pela oportunidade de conhecer esse projeto incrível! Parabéns pelo trabalho inspirador!

Colégio Magno/Mágico de Oz

Conhecer bem de perto a excelência acadêmica do Colégio Magno/Mágico de Oz e, principalmente, o modelo de gestão da infraestrutura e dos serviços que suporta a operação predial foi um dos objetivos da visita técnica que a INFRA organizou para os profissionais de FM.

Os participantes tiveram a oportunidade de passear pelos espaços da escola e ficar por dentro dos números: somando as três unidades, são dois mil alunos, com 428 colaboradores, sendo 214 professores.

Além disso, todo o lixo produzido é reciclado; apenas 10% dos resíduos vão para os aterros sanitários. A mão de obra/serviços da escola é própria, com exceção da cantina.

Os espaços contam com salas interativas e a Vila Oz – espaço multidimensional e flexível que abriga os mais diferentes projetos educativos, como banco, salão de cabeleireiro, mecânica, escola, supermercado e clínicas.

Agradecemos aos nossos anfitriões: o Diretor Administrativo Maurício Tricate e a Diretora Pedagógica Cláudia Tricate pela oportunidade e carinho com nosso time de FMs!

ESPM TECH

Com o privilégio de conhecer a “nova” ESPM Tech, um grupo de FMs teve a oportunidade de realizar uma visita técnica educativa organizada pela INFRA.

Depois de se consolidar como a referência nacional em Propaganda e Marketing, a ESPM passou por um intenso retrofit para colocar a unidade dentro do contexto da tecnologia que move a educação. A instituição de ensino superior ampliou sua atuação para áreas como Design, Gestão, Relações Internacionais, Ciências Sociais e por último Tecnologia, que é o grande mote dessa unidade.

Nosso ponto de encontro foi surpreendente. Iniciamos pela cobertura do prédio para, então, seguir às salas de aula tipo ludoteca e midiateca; sala de realidade virtual; biblioteca; auditório; entre outros espaços que fazem parte dos 12 andares totalmente modernizados pela It’s Informov.

Agradecemos aos nossos anfitriões: Regina Manzon, Gerente Administrativa da ESPM TECH, Melissa Brandão, André Modesto, Edson de Oliveira e Luis Alexandre por nos receber com tanto carinho.

Colégio Dante Alighieri

Encerrando a programação de visitas técnicas do 2º Fórum INFRA de FM em Ambientes Educacionais, o Colégio Dante Alighieri também abriu as portas para apresentar toda sua estrutura, formada por cinco prédios: Leonardo da Vinci, Ruy Barbosa, Galileo Galilei, Victório Américo Fontana e Michelangelo.

Para atender diariamente 4.500 alunos, a instituição conta com uma infraestrutura que exibe um amplo conjunto de utilidades, como poço artesiano, gerador de energia, gráfica, serviços de manutenção, além da coleta seletiva de lixo feita internamente. Tudo para suprir de forma autônoma as necessidades de todos que se utilizam de suas dependências e instalações.

Foi possível conhecer algumas das áreas técnicas e serviços, além do novo espaço de educação infantil, biblioteca, museu, aquário, FabLab, ambulatórios, oficina dos ônibus, entre outros.

Agradecemos ao nosso anfitrião: o Gerente Geral Administrativo Márcio Usmari pela oportunidade!

PALESTRA

Um olhar exponencial para Facilities Management

Em sua palestra de abertura, Léa Lobo, da INFRA Editora e Eventos explicou que o olhar exponencial se resume em repensar o modelo de negócio, desmaterializando o que é de natureza física para o mundo digital, como o ensino presencial e o ensino à distância.

Comentou que hoje existem muitas opções de tecnologia que estão ajudando escolas e universidades a trabalharem de maneira diferente para atender às necessidades dos alunos. Sobre isso, ressaltou: “Uma coisa é falar de ensino presencial, com toda essa dinâmica de infraestrutura e serviço. Mas quando se fala de ensino à distância, a operação é totalmente diferente”.

É preciso manter a qualidade do ensino, aumentar a eficiência, ser flexível, reduzindo custos. “A pressão é tão grande que a gente começa a fazer contratações sem ter em mente o gerenciamento de riscos. É preciso ter uma visão sistêmica do que acontece no mundo e ao redor das escolas e das universidades.”

Comentou que os serviços de limpeza, manutenção, climatização etc. estão, na maioria das vezes, desconectados, o que torna tudo mais caro e menos efetivo. E concluiu, “Se não operarmos de forma integrada, nosso custo de operação predial será grande, e não conseguiremos ser competitivos”.

Corporate Real Estate do edifício educacional e seus reflexos no negócio da educação

Dando continuidade ao evento, João De Lucca Souza, do Grupo Laureate International Universities compartilhou que fatores que estão acontecendo no ensino superior, como preço médio dos cursos caindo, número de matrículas diminuindo, ofertas de ensino à distância aumentando, afetam diretamente a relação com os imóveis. A pressão do dia a dia impacta nos outros itens do trabalho de FM como, serviços de segurança, limpeza, etc.

Sobre isso, apontou dados da cidade de São Paulo que fazem refletir quais ações são possíveis tomar para se precaver em relação ao real estate. “Passamos por um momento recessivo, momento que o locatário teve de sentar-se à mesa para tentar se recompor. Além disso, muitas empresas trocaram de lugar em 2018, deixando imóveis antigos por imóveis melhores. Por isso”, explicou, “é sempre bom analisar se o preço alugado é um preço justo e tentar renegociar”.

Uma tendência de 2019, segundo o especialista, é que a taxa de absorção está subindo, ou seja, aluga-se mais em 2019, o número de entregas está se estabilizando, por isso, o preço do aluguel tem tendência a crescer e o mercado reagirá. E já com essa tendência de aumento em curto/médio prazo, há certa pressão para o preço do aluguel subir. “Nesse caso”, ressaltou, “ou a gente reduz custos ou aumenta a receita para enfrentar esse cenário”.

Tipificação da normalização em serviços para o gerenciamento de facilidades em grande escala

Com um discurso sobre como é a gestão de Facilities em grandes portfólios e universidades, o Prof. Dr. Moacyr E. A. da Graça, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) explicou que fazer learning environment facilities é cuidar do espaço físico, do indivíduo, da organização e do virtual.

Segundo ele, o espaço físico contempla o espaço de aprendizado, espaços restaurativos para descansar, espaços sociais etc. Porém, também é preciso entender o indivíduo e como ele impacta nas novas formas de educação. É necessário considerar que cada aluno tem um celular e um computador; 50% dos alunos não querem mais ter carro, por isso, o empreendimento não precisa mais de estacionamento, etc. Isso tudo, sem esquecer do virtual, “devemos entender o que o prédio precisa para evoluir. A tecnologia que vai ter dentro das universidades daqui dez anos será bem diferente. Se nós não recebermos tecnologia nos nossos sites, vamos ficar para trás”.

Graça explicou que fazer a gestão de facilities é cuidar da ambiência (sentidos) do ar, do paladar (comida e bebida), da audição (ruídos e música), do tátil (ergonomia, velocidade do ar), do visual (iluminação, design, vista), e da segurança (HSE). E concluiu, “o resultado que a gente quer é promover a experiência do ocupante, e que essa seja uma boa experiência”.

Campus Sustentável: projeto de eficiência energética na Unicamp

Quem compartilhou o projeto de gestão de energia no campus principal da Unicamp foi o Prof. Luiz Carlos Pereira da Silva, que explicou como surgiu o Campus Sustentável. “Nosso orçamento é associado ao ICMS do Estado, então a universidade vive com dificuldade orçamentária. Diante desse cenário, fui convidado para ajudar na parte de gestão de energia”, comentou o Professor.

Sem medição e sem recursos, explicou que em 2016 desenharam uma estratégia para o desenvolvimento do projeto e procuraram parceiros que pudessem investir. No final daquele ano a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) lançou um edital estratégico voltado para instituições públicas de ensino superior, e como o projeto da Unicamp estava pronto, eles conseguiram participar e ganharam nota 4,5 de 5, o que fez com que a CPFL Energia investisse no projeto.

Tendo isso em vista, contou com o envolvimento de toda a universidade, e conseguiram criar um Laboratório Vivo de aplicações, organizado em oito subprojetos: COS – Minicentro de operações; PV – Minigeração fotovoltaica; MOBE – Ônibus elétrico; EFEM – Eficiência energética na FEM; GenIoT – Gestão energética baseada em IoT; Etiquetagem de edifícios; Contratação de energia; e CAPE – Capacitação de TH em Eficiência Energética.

E completou: “Nossa intenção agora é que o projeto Campus Sustentável se perpetue por vinte, trinta anos”.

Comida de escola: qual é o padrão da alimentação da sua instituição de ensino?

Júlia Tricate e Gabriel Coelho compartilharam o case do Colégio Magno, que procurou os jovens chefs com a demanda de profissionalizar a gestão de toda a praça de alimentação das três unidades da instituição.

Aceitando o desafio, a dupla buscou a melhor forma de servir 800 refeições por dia oferecidas para alunos, pais e funcionários, tornando o programa flexível. Junto a esse projeto, criaram o Plantar, uma consultoria para escolas e berçários, que trabalha a parte da alimentação em três tópicos principais: sabor, variedade e equilíbrio.

“Buscamos agregar alimentos frescos e de qualidade que os alunos conhecem, com aqueles que eles não conhecem para ajudá-los a formar o padrão alimentar”, comentou Júlia.

Sobre o trabalho desenvolvido no Colégio Magno, Gabriel explicou que foi dividido em três fatores: gestão administrativa, de equipe e legislação.

“A gestão é o planejamento de cardápio, controle de estoque etc. Já os funcionários precisam passar por treinamento constante, que dita o padrão do serviço. Além disso, a legislação precisa ser seguida”, completou.

Segurança: case de sucesso – a importância do projeto de segurança eficiente nos ambientes educacionais

Apresentando o case de segurança da Fundação Visconde de Porto de Seguro, Cristiano Castro explicou que todo o projeto de segurança começou com uma análise de risco e diagnóstico, identificando os riscos internos e externos.

“Após a identificação, nós avaliamos a prioridade, a criticidade e o impacto desse risco. Identificamos por alta, média e baixa criticidades e definimos os investimentos de forma adequada”, comentou.

Dentre as ações e medidas para mitigar os riscos e as ameaças no entorno do colégio, informou que a primeira triagem acontece da rua para o estacionamento, no controle de acesso de veículos. Dos estacionamentos para a área pedagógica tem outra triagem rígida de controle de pedestre, que a proteção é 100% garantida.

“No sistema de CFTV temos o total de 1.575 câmeras que ocupam os sete campus da fundação. Também temos um Control Center que gerencia todos esses equipamentos, integrado ao autocontrole de acesso e ao autocontrole de combate a incêndio”.

E concluiu: “Estamos preparados para proteger pessoas e patrimônio, gerenciar emergências e crises e zelar pela imagem das nossas instituições”.

Conheça como é a área de Facilities Management do Senac São Paulo

Com presença geográfica em 63 unidades no Estado de São Paulo, José Maria da Silva Oliveira compartilhou o case do Senac São Paulo, sobre como a área de Facilities Management foi estruturada.

Com o plano de mobilizar uma campanha reunindo todas as unidades para explicar o que era Facilities, o especialista comentou que ficou evidente a complexidade do negócio, sendo que maiores unidades, como os hotéis, já contavam com equipe de manutenção e projetos de automação, e unidades menores não contavam sequer com um auxiliar de manutenção para resolver um problema corriqueiro.

“Então, nessa fase inicial, criamos políticas e diretrizes da área com os fornecedores, reformando contratos que davam problemas”, explicou José.

Dessa forma, definiram processos que foram propagados para os demais contratos e mensuraram rapidamente a qualidade dos serviços, analisando os feedbacks das unidades de que determinado problema havia sido resolvido, ou a postura do prestador tinha melhorado, e que a área estava avançando.

Então, a área se firmou como um banco de apoio operacional para as demais unidades e no primeiro ano de trabalho, nas primeiras renovações, conseguiram uma economia anual nos contratos de manutenção de: R$ 1.134.796,80 em elevadores, e R$ 1.045.117,76 em ar Condicionado.

BIM aplicado à operação dos edifícios educacionais

Álvaro Venegas, da ENG DTP & Multimidia apontou alguns benefícios do Building Information Model (BIM) aplicado à operação dos edifícios educacionais: redução de erros, precisão do orçamento e entendimento do projeto.

E explicou que a ferramenta pode proporcionar a programação da manutenção e a obtenção de dados, a partir de planilhas. “Utilizando o software de manutenção para o BIM é possível identificar diversos dados, como: quantos blocos é preciso passar em uma parede, qual o peso deles, qual o fabricante, os fornecedores envolvidos, e assim por diante”, comentou o Especialista.

Além disso, na gestão de espaços, o BIM gera imagens realísticas. A modelagem promove estudos mais próximos ao real, a visualização fácil e rápida de todos os espaços e as maneiras possíveis de aproveitá-lo de modo eficiente.

“O BIM se completa com o IoT, podendo ser monitorado em tempo real de uma administração melhor.” E concluiu, que uma boa ferramenta de gestão de edifício, a partir do momento que é feita a modelagem, não necessariamente a obra tem que ser 100% BIM, mas o que é preciso fazer é alimentar os dados. Além disso, o sistema do BIM está na nuvem, não sendo preciso estar no campus para fazer a manutenção e podendo executar de maneira centralizada pela internet.

Com a palavra, os congressistas...

Faço parte do grupo de projetos do Mackenzie e cuido tanto da unidade de São Paulo quanto de outras. Esse é o terceiro evento da INFRA que participo, o segundo da linha educacional. Hoje, percebo que o evento favorece muito a troca de experiências entre as instituições de ensino, em especial na parte de segurança, tecnologia e eficiência energética. Eu também fui à visita técnica do Colégio Dante Aliguieri e foi sensacional. Um colégio com uma linguagem histórica muito forte, com uma área construída muito parecida com a nossa. Hoje, eles têm 4.600 alunos só de colégio, o mesmo número de matriculados no Mackenzie entre universidade e colégio, portanto uma infraestrutura muito parecida com a nossa, mas com atendimento a clientes diferentes”.

Graziele Goes, Arquiteta do Mackenzie

Essa foi a segunda vez que participei do Fórum INFRA em Ambientes Educacionais e gostei muito. O principal foi a troca de experiências, pois ouvimos sobre o que os outros estão fazendo, e pudemos verificar se estamos no caminho certo. Das palestras, a que mais me chamou atenção foi justamente a última, sobre o uso do BIM em ambientes educacionais. É uma nova realidade e o BIM promete uma revolução boa, desde o projeto até a área de operação de FM. Além disso, fui à visita técnica da ESPM Tech e gostei muito do que vi. A equipe fez um trabalho muito bonito, com uma “pegada tecnológica”, voltada para os cursos de graduação tecnológicos, com bibliotecas modernas, espaços de convivências com tomadas para todos os lados, uma demanda que as universidades têm para carregar inúmeros gadgets utilizados pelos alunos”.

Marco Antônio Amaral, Diretor Adjunto da Fundação Getulio Vargas

Sou responsável por manutenção, obras, reformas, gestão de serviços, entre outros serviços realizados pelo Grupo SEB. Essa foi a primeira vez que participei de um evento promovido pela INFRA e gostei muito das palestras, principalmente a do Professor Doutor Moacyr, que foi enriquecedora e me deixou com vontade de ouvir mais e aprender mais sobre o universo de Facility Management. Também participei das visitas técnicas na YouGreen e no Colégio Dante Alighieri. Gostei bastante da equipe da YouGreen, achei o projeto muito bacana e pretendo conversar com eles para tentar alinhar alguma parceria com as nossas escolas”.

Fábio Augusto Pires Pereira, Gerente de Administração Predial no Grupo Sistema Educacional Brasileiro (SEB)

Essa foi a primeira vez que participei desse evento promovido pela INFRA e foi de grande valia, pois tive muita oportunidade de troca de experiências com profissionais de diferentes mercados, cada um com suas particularidades, mas que tiveram uma grande importância para a minha equipe. A visita técnica à YouGreen foi uma surpresa, porque não imaginava que a gente podia falar de uma empresa que mexe com gestão de resíduos com aquela limpeza. Só esse impacto foi espetacular. Durante o Fórum, o case da Laureate tem muito a ver com o que a gente faz no nosso dia a dia, e o case de segurança da Fundação Visconde de Porto Seguro é um mundo totalmente diferente do que a gente vive”.

Mariana Cecilia, Gerente de Eficiência Operacional do Ânima Educação

Tive a oportunidade de participar de duas visitas técnicas, a primeira no Senac São Miguel Paulista, onde pude conhecer todos os ambientes e escutar as experiências dos profissionais que participaram do projeto e que hoje administram a infraestrutura. Eu aproveitei e compartilhei o case com outras pessoas, que querem ir até lá para conhecer essa obra que é fantástica. E a segunda visita foi ao Colégio Dante Aliguieri, onde fiquei fascinado com o projeto arquitetônico, uma escola que faz as vezes de uma cidade completa. Ambas as visitas foram muito boas. Quanto ao evento, os palestrantes foram maravilhosos, e como sempre foi muito proveitoso ter esse espaço de interação e troca de conhecimento com todos os que estiveram presentes, não só para mim, mas também para a minha empresa”.

Robson Nascimento, Sócio Diretor da LINC Construções Inteligentes

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